Há no mundo atualmente uma estimativa de 44 milhões de pessoas que sofrem de demência. Em 2050 espera-se que esta cifra suba para 115 milhões.
5 descobertas importantes sobre o tema de demência:
-
Hipertensão na 3a idade pode salvar seu cérebro. Estudo da Universidade da Califórnia sugere que pressão alta para quem tem mais de 90 anos pode preservar células do cérebro. Os pesquisadores acompanharam 625 participantes que desenvolveram pressão alta nos seus anos 90 por até 10 anos e o risco de demência foi 55% menor do que em outras pessoas sem histórico de hipertensão. Isso não significa incentivo à hipertensão em idosos, que pode promover outros problemas de saúde, mas oferece indícios de que pressão sanguínea normal não significa o mesmo para todas as idades.
-
Mudanças no estilo de vida podem ajudar a preservar prejuízos cognitivos e Alzheimer. Um estudo de dois anos feito pelo Karolinska Instituet e o Instituto Finlandês de Saúde incluiu 1260 participantes com idades entre 60-77. Parte do grupo recebeu um pacote de estilo de vida que incluía acompanhamento nutricional, exercícios físicos, administração de fatores de risco para a saúde cardíaca, treinamento cognitivo e atividades sociais. O grupo controle recebeu conselhos padronizados sobre saúde. Após 2 anos o grupo com mudança de estilo de vida se saiu melhor em testes de memória e pensamento. A boa notícia é que mesmo uma intervenção seja implementada tardiamente (nos anos 60 e 70 de vida).
-
Pessoas de meia idade que jogavam avidamente (cartas, sudoku, xadrez, palavras-cruzadas) tendiam a ter cérebros maiores do que pessoas que não jogam, de acordo com escaneamentos cerebrais, como se o cérebro fosse um músculo – quanto maior, melhor. O volume foi maior em áreas normalmente atingidas por Alzheimer, sugerindo atraso ou evitação do início da doença. Pessoas que malhavam o cérebro tinham melhores escores na habilidade de pensamento. Tente aprender uma língua estrangeira ou mudar leitura de ficção para não-ficção – qualquer desafio cognitivo vale!
-
Exercício físico aparenta reduzir o declínio em direção à demência. 2 grupos de pesquisas feitos pela Clínica Mayo sugerem que atividade física (leve ou vigorosa) influencia positivamente na evolução mais lenta de perdas cognitivas e demência.
-
Teste de olfato pode ajudar médicos a prever o risco de desenvolver Alzheimer. Foi descoberto que pessoas incapazes de identificar certos odores tinham maior risco de desenvolver insuficiência cognitiva. Uma suposição é que células responsáveis pelo olfato são mortas nos estágios iniciais de demência. Essa descoberta pode ajudar médicos a intervirem mais precocemente, antes que a demência já tenha causado prejuízos extensos ao cérebro.
Caso você suspeite que um membro da família ou amigo esteja desenvolvendo Alzheimer, observe estes 10 sinais de aviso, organizados nos EUA pela Associação de Alzheimer:
-
Mudanças de memória que perturbam a vida diária;
-
Desafios no planejamento ou solução de problemas;
-
Dificuldade de completar tarefas familiares no lar, no trabalho ou no laser;
-
Confusão com tempo ou espaço;
-
Dificuldade em entender imagens visuais e relações espaciais;
-
Novos problemas com palavras na fala ou escrita;
-
Não saber onde guardou objetos ou perder a capacidade de refazer os últimos passos/ atividades;
-
Capacidade de julgamento pobre ou diminuída;
-
Retraimento do trabalho ou atividades sociais;
-
Mudanças no humor e na personalidade.